quarta-feira, 17 de março de 2010

Suicídio x Filosofia x Cultura

NA FOTO, INFELIZMENTE TEMOS O GENIAL, IAN CURTIS. (INFELIZMENTE ASSIM)

Suicídio (do latim sui (próprio) e caedere (matar) é um ato que consiste em pôr fim intencionalmente à própria vida.

Define-se suicídio como a atitude individual, de livre arbítrio, de extinguir a própria vida por ato deliberado, podendo ser causada entre outros factores por um elevado grau de desespero e sofrimento, geralmente de nível emocional, sentimental, mas também poderá ser causado por motivos económicos entre outros, como o caso de Getúlio Vargas, político brasileiro, que "deixou a vida para entrar para a História", outros factores podem ter origem na depressão nervosa, como do poeta português Antero de Quental ou o desespero perante uma doença grave como do romancista estadunidense Ernest Hemingway, sendo portanto, ato deliberado e consciente, com vista a limar a honra, ou a sair de situações desesperadoras de grande sofrimento. Quando se comprova de não ser deliberado, fica difícil de se identificar o motivo da morte, ao nível da Medicina e do médico legista(aquele médico que também é criminalista) que tanto pode ser verdadeiro ou ter sua origem em algum transtorno psiquiátrico como a psicose aguda (quando o indivíduo sai da realidade, porém não o percebe) ou a depressão delirante ou outro transtorno afetivo, esses casos não são tratados como suicídio e sim morte por doença mental ou morte por transtorno mental, morte por doença. Em todos os casos, a atitude é necessária para expessão tão extrema é consideravelmente potencializada; se houver uso continuado de drogas e de bebidas alcoólicas deixa-se o quadro de suicida e entra-se no quadro médico. O suicida pode, ou não, deixar uma nota de suicídio escrtita, podendo ser gravada ou expressa a amigos, noivas, namoradas, e outros alvos dessa medida extrema, ao nível religioso, costuma-se perdoar quando o suicida somente tinha esse caminho(caso de Getúlio Vargas, relatado acima, o suicida procura a vingança, está relacionado à emoção forte da honra.

Um amplo espectro da sociedade trata o assunto sob o véu do tabu, ou seja: um tema sobre o qual devem-se evitar maiores aprofundamentos teóricos ou acaloradas discussões. No entanto, o suicídio pode ser considerado um problema de saúde pública, onde modernamente não é mais considerado o quadro de "suicida", na medida que em países onde a estatística é utilizada como ferramenta no auxílio de melhor visualização da realidade social, como nos Estados Unidos, são elevados os índices de mortes por "suicídio(modernamente tratado como doente a cargo e responsabilidade da medicina, mais precisamente do terapeuta ou estudante e/ou analista da Psicologia)" é muito maiores os números referentes às tentativas infrutíferas, por atos impensados, o que não caracteriza mais como suicício, mas como psicose.

As reações ao suicídio variam de cultura para cultura, sempre ligado à honra. O ato é considerado um pecado, quando fútil, em muitas religiões, e um crime em algumas legislações, quando "fabricados". Agostinho de Hipona (354-430) assumiu um posicionamento segundo o qual cristãos não podem cometer suicídio(devido à fé, que supera á honra), como escreve, pois compreende que o mandamento ‘Não matarás’ (Êxodo 20.13) proíbe matar a nós mesmos, para um cristão matar-se é matar sua fé e sua verdadeira vida, que é a vida depois da morte, surgida da fé. Por outro lado, algumas culturas vêem tal ato como uma maneira honrosa de escapar a situações vergonhosas ou desesperadoras de Estado, como no caso do seppuku japonês, de empresários, políticos e que não somente e só consebível como e geralmente usado, para limpar o nome da família, do Estado, político, empresarial na sociedade. As pessoas que cometem o suicídio, geralmente com sucesso ou sem ele(quando não é de fato considerado como suicídio), deixam geralmente um bilhete para explicar e justificar tal ato, pedindo perdão a Deus, pois tem consciência de seu pecado e acredita na sua santa misericórdia; o que comprova que o suicídio é, de uma maneira geral, um ato muito bem premeditado e minuciosamente planejado(o seppuku, tem até uma arma apropriada para a sua realização). Suas causas psíquicas ainda permanecem desconhecidas, mas está associado principalmente a quadros depressivos e que descaracterizam o ato.

Há uma frase célebre sobre o tema do filósofo Albert Camus: "O suicídio é a grande questão filosófica de nosso tempo, decidir se a vida merece ou não ser vivida é responder a uma pergunta fundamental da filosofia"

No mundo, 815 000 pessoas cometeram suicídio no ano 2000, o que perfaz 14,5 mortes por 100 000 habitantes (uma morte a cada 40 segundos)[1]

Países do Leste Europeu são os recordistas em média de suicídio por 100.000 habitantes. A Lituânia (41,9), Estônia (40,1), Rússia (37,6), Letônia (33,9) e Hungria (32,9). Guatemala, Filipinas e Albânia estão no lado oposto, com a menor taxa, variando entre 0,5 e 2. Os demais estão na faixa de 10 a 16.

Em números absolutos, porém, a República Popular da China lidera as estatísticas. Foram 195 mil suicídios no ano de 2000, seguido pela Índia com 87 mil, a Rússia com 52,5 mil, os Estados Unidos com 31 mil, o Japão com 20 mil e a Alemanha com 12,5 mil. A tentativa de suicídio(geralmente atos impensados, que descaracterizam como tal), é mais frequente entre as mulheres, no entanto, os homens conseguem um índice maior de morte por utilizarem métodos mais agressivos(os verdadeiros suicidas, no caso), como armas de fogo ou enforcamento(devidamente planejados), enquanto as mulheres utilizariam de meios como remédios ou veneno(muitas vezes por engano, o que descaracteriza perante a polícia).

Com relação à idade, se os jovens são particularmente vítimas deste problema, o número de "suicídios (impensados)" é ainda mais preocupante a pessoas com idade elevada, tendo a curva de suicídios masculinos a forma de um n, com um pico próximo aos 50-60 anos.

O suicídio afeta todo mundo, sem distinção de "classe". Acredita-se que o meio cultural influencie as taxas de suicídio. Altos níveis de coesão social e nacional reduzem as taxas de suicídio. Essas são mais elevadas junto às pessoas aposentadas, desempregadas, divorciadas, sem filhos, urbanas, vivendo sozinhas. As taxas aumentam nos períodos de incerteza econômica (apesar de a pobreza não ser uma causa direta). A maior parte dos "suicidas" sofrem de desordens psicológicas, o que foge à regra histórica e está mais ligado a acidente, na leitura de bulas de remédio, quantidade de pílulas para dormir e outros fatos, ligados ao quadro policial. A depressão é uma das causas mais frequentes, devido ao uso dos remédios controlados, modernamente e ao engano cometido pelos pacientes, principalmente do sexo feminino. As doenças psíquicas graves ou doenças crônicas podem também ser causa de se considerar como suicídios, devido ao erro médico e às posologias médicas, além do erro do próprio paciente, o que não se caracterizaria como suicida modernamente.

Do ponto de vista do indivíduo, o suicídio é raramente percebido como um fim. Ele é, ao contrário, considerado como a única alternativa possível para escapar de uma situação considerada insuportável. Outros motivos existem: sofrimento por remorsos, protestos políticos, curiosidade sobre a vida além morte, ultima alternativa, atentado terrorista, problemas piscológicos, seppuku, etc., sendo sempre, note, sempre um ato deliberatório e livre arbítrio, o que religiosamente caracteriza, devido a isso, ao pecado.

Suicídios efetuados em crises depressivas parecem ser de maior numero, porém há os suicidas de guerra, como os homem bombas e os kamikazes. Por motivos de protesto politco há casos como o de Jan Palach, estudante que ateou fogo ao próprio corpo (autoimolação) em protesto ao comunismo da União Soviética. Mas o caso mais famoso de protesto, incluse de autoimolação foi do monge budista Thich Quang Duc que segundo o fotográfo Malcolm Browne não moveu nenhum musculo enquanto o fogo consumia seu corpo, permanecendo em posição de lótus.

Finalmente, a taxa de suicídios é também influenciada pela cobertura da mídia em torno do suicídio de pessoas célebres. Mesmo o suicídio fictício de um personagem de um drama popular pode conduzir a uma alta temporária da taxa de suicídios (como aconteceu com a publicação de Os Sofrimentos do Jovem Werther, de Goethe).

Rússia
Todos os anos 60 mil pessoas põem um fim às suas vidas na Rússia, onde a taxa de suicídio é a segunda no mundo—são 34,9 por 100 mil habitantes, abaixo somente da Lituânia e leste europeu anunciou a diretora do Centro Serbski de Psiquiatria Social e Judiciária da Rússia, Tatiana Dmitrieva, em entrevista coletiva organizada por ocasião do Dia Internacional da Saúde Mental.

Japão
O Japão tem a mais alta taxa de suicídio do mundo desenvolvido (24,1 por 100.000 habitantes). Os suicídios atingiram o número recorde de 34.427 em 2003 (+ 7,1% com relação a 2002) Geralmente empresários e funcionários, comentem suicídios motivados por escândalos de corrupção ou perda de dignidade na sociedade. (fonte : AFP 22 de Novembro de 2004). No ano de 2008 o suicído entre jovens bateu novo recorde no Japão, tendo alcançado 4.850 mortes , 1,7% a mais que no ano anterior, informou a polícia japonesa. Mesmo com este aumento, em 2008, 32 249 pessoas se mataram no Japão, uma baixa de 2,6% em com relação aos números de 2007. A taxa de suicídios foi, no ano de 2008, de 25,3 para cada 100 mil habitantes, o que coloca o Japão entre os dez países do mundo com mais casos. O suicídio é a sexta maior causa de morte no Japão, onde não está associado a um tabu social. (fonte :[1] 15 de Maio de 2009)

França
Em 1996, a França teve 12 000 suicídios por 160 000 tentativas; com 62 milhões de habitantes, esses números representam aproximadamente 19 suicídios por 100 000 habitantes, ou seja, um suicídio por 5 000 pessoas, e uma tentativa por 400 pessoas. A França ocupa o quarto lugar entre os países desenvolvidos. Esses números são mais ou menos estáveis desde 1980. O suicídio é uma causa mortis mais importante que os acidentes de trânsito.

Brasil
No Brasil, 4,9 pessoas a cada 100 mil morrem por suicídio. É uma das menores médias do mundo. Os maiores índices são do Rio Grande do Sul (11 para cada 100 mil), sendo Porto Alegre a capital com maior taxa de suicídios (11,9 para cada 100 mil). A cidade brasileira com o maior índice é o Município de Venâncio Aires, com mais de 40 casos a cada 100 mil habitantes. Uma das causas apontadas é o agrotóxico Tamaron, utilizado em larga escala no cultivo do fumo. Regionalmente, índice de suicídio no Brasil é semelhante ao de países com maiores taxas do mundo.

Quando comparamos a média brasileira à de outros países, pode parecer que não há problema”, diz o coordenador do Núcleo de Intervenção em Crise e de Prevenção do Suicídio da Universidade de Brasília (UnB), Marcelo Tavares, Por localidades, no entanto, existem muitas diferenças, e há lugares em que as taxas são comparadas à gravidade de outros países”.

Caso, por exemplo, do Rio Grande do Sul. O levantamento mostra que, em 2004, o estado apresentava a maior mortalidade masculina por suicídio do país: 16,6 mortes a cada 100 mil homens. Em último lugar vinha o Maranhão, com 2,3 mortes a cada 100 mil homens.

Portugal
Em Portugal em 2003 11,1 pessoas por cada 100 mil morreram por suicídio sendo que a distribuição por género é de 17,1 por 100 mil para os homens e 5 por 100 mil para as mulheres[2]. A taxa de suicídio em Portugal aumentou 100% em dois anos - 2002 e 2003 -, gerando preocupação na comunidade médica que aguarda os números relativos aos anos de 2004 e 2005 para confirmar se a tendência se mantém. Os últimos dados revelam que se registram 1100 suicídios por ano, no país.

Portugal passou de cerca de 500 suicídios por ano, no final da década de 90, para 1200, em 2002, e 1100, no ano seguinte. Um aumento de taxa que ultrapassa os 100% e que está a deixar a comunidade médica apreensiva e na expectativa de se voltar aos anos negros das décadas de 30 e de 80, altura em que o número de suicídios foi sempre em crescendo.

Senegal
Conta a história que no antigo território Sanhaja, conhecido atualmente como Senegal, existiam várias tribos e uma delas, a Fultuke, era conhecida por sua crença nos poderes da mente.

O povo fultuke era conhecido por se empenhar muito mais em mentalizar para alcançar um objetivo do que por se dedicar fisicamente a ele, pois acreditava piamente que seus deuses os privilegiaram com mentes mais poderosas do que as de qualquer outro povo. Um fultuke era considerado forte pelas concentrações mentais que fazia e pelos resultados que alcançava; por isso, não conseguir algo no qual tivesse se concentrado era perder definitivamente a honra. Quando um fultuke se dedicava mentalmente à obtenção de algo e não alcançava sucesso, invariavelmente era tomado pelo povo da tribo como um fracassado, numa desonra com a qual um fultuke não conseguiria continuar vivendo.

Quando um fracasso desses ocorria, a saída mais honrosa encontrada pelos fultukes era fazer o que eles chamavam de maxoldi e que atualmente é conhecido por alguns como "Suicídio senegalês". O maxoldi era praticado da seguinte forma: o fultuke fracassado se banhava, de forma a purificar a sua alma, se munia de um punhado de gordura animal, e se dirigia a um local ermo, onde se despia totalmente, e se concentrava pedindo aos deuses que retirassem a desonra de sua alma, após sua morte. Espalhava então a gordura pelos dois dedos indicadores e os introduzia simultaneamente no orifício anal, até que as três falanges de cada dedo estivessem totalmente atoladas, e contraia cada dedo introduzido - como se estivesse prestes a apertar o gatilho de uma arma de fogo; quando então iniciava o ritual de afastá-los, os puxando, com força máxima, em sentidos opostos sem os retirar de sua cloaca, até ter o reto rasgado e começar se esvair em sangue.

O maxoldi, que para os fultuke era como um harakiri para os japoneses, não tem uma letalidade tão imediata quanto o sacrifício que os samurais cometiam, mas é tão implacável quanto, levando quem o pratica à morte em poucos dias, caso não haja uma rápida intervenção médica.

6 comentários:

Anônimo disse...

Este não é Ian Curtis na foto.

Anônimo disse...

Não parece o Ian Curtis

Unknown disse...

Ele tá com cara de chinês 😌

Anônimo disse...

Serio q é o ian?

Unknown disse...

Por favor retire essa foto desse blog ou ao menos coloque restrição tem crianças pessoas depressivas e vc esta ajudando a fazer certa apologia mostrando de graça isso se quer mostrar mostre ao menos com filtros do blog seu para que deixar a qualquer pessoa ver isso? Quer saber ma intenção de vc e isso vai ser denunciado.

Anônimo disse...

Vc acha que os outros não sabem oque é suicídio ? Vc está ofendendo os familiares desse cantor expondo e deixando isso como título de honra vc esta desrespeitando seu crápula infelizmente? Sim mas para vc não mesmo !